Embora a crise de saúde foi um acelerador para a digitalização, o conflito armado que atualmente abala a Europa Oriental está exacerbando o problema do consumo de energia. Ele também alimenta a ameaça de crime cibernético, multiplicando a importância da segurança de TI.
Diariamente as comunidades locais enfrentam desafios decorrentes da convergência e heterogeneidade de seus diversos serviços, verdadeiros desafios administrativos, uma vez que abrigam uma ampla gama de profissões muito diferentes: cartório, polícia municipal, bombeiros, creches, rede escolar, urbanismo, postos de turismo, esportes, mas também coleta de lixo, construção de estradas, serviços de saúde, centro de mídia, etc. – só para citar alguns deles. Os equipamentos de TI e comunicação existentes são muitas vezes muito inconsistentes ou até mesmo desatualizados - uma infinidade de softwares e dispositivos de diferentes marcas que consomem muita energia - dificultando o trabalho, a colaboração e representando um enorme fator de custo.
Com a disseminação do trabalho remoto, a crise da saúde tornou ainda mais evidentes os déficits digitais. Enquanto dispositivos analógicos - não digitais – como a máquina de fax, ainda são muito difundidos, as instituições públicas apresentam uma grande carência de ferramentas colaborativas modernas que são indispensáveis nas empresas hoje. A interação dos dispositivos existentes é muitas vezes difícil: interfaces incompatíveis, diferentes pessoas de contato para manutenção dependendo do fabricante, integrador e operador, com medidas e processos demorados, trabalhosos e às vezes caros.
A telefonia IP não só otimiza os processos e melhora a qualidade do serviço e da comunicação, como também reduz custos e gera economias significativas. Em primeiro lugar, pela eliminação total ou parcial das mensalidades de assinatura telefônica. Em segundo lugar, porque todas as chamadas entre departamentos e locais remotos - mesmo aquelas de telefones celulares integrados ao sistema IPBX - são totalmente gratuitas. As chamadas móveis em movimento podem ser gerenciadas mantendo o mesmo número de telefone do escritório. De qualquer forma, não há alternativa: será necessário mudar para Voice over IP.
Há apenas alguns anos, a ideia de uma reunião virtual da Câmara Municipal online pareceria improvável ou mesmo absurda. É aqui que surge a questão da sustentabilidade tecnológica: uma solução moderna e abrangente para comunicação colaborativa deve oferecer softphone, videoconferência, chat, compartilhamento de tela, etc., permitindo responder gradativamente às diversas necessidades de comunicação atuais e futuras, sem a necessidade de recorrer a serviços externos ou de serviços em Cloud americanos.
É claro que, como todas as empresas, os governos locais também são vítimas da crise energética e da elevação dos preços. O controle o consumo de energia é a única opção a curto prazo para reduzir custos e, por outro lado, a otimização dos dispositivos de comunicação está se tornando uma prioridade. Substituir telefones por softphones sempre que possível, substituir viagens por videoconferências, limitar o uso de e-mails e anexos internos - que consomem energia e tempo - e, em vez disso, usar o chat interno em tempo real são medidas eficazes para reduzir o consumo de energia.
Devido à heterogeneidade das tecnologias, dispositivos e interfaces utilizados, os municípios são muito vulneráveis a riscos cibernéticos. Para evitar a ameaça de ransomware capaz de paralisar departamentos inteiros, a segurança cibernética deve ser uma prioridade Mesmo que o All IP ofereça muitas vantagens, não se deve esquecer que o sistema de comunicação é vulnerável a ataques cibernéticos da Internet. Aqui, por razões de proteção de dados, seria importante que os municípios optassem por uma solução europeia – como a solução innovaphone myApps, – que integra nativamente medidas e protocolos de segurança para garantir a criptografia de dados, firewalls, etc., a fim de proteger e tornar seguros os diversos canais de comunicação.
Como você pode ver, a Smart Citiy, ou Cidade Inteligente, é um projeto de longo prazo. Os desafios são inúmeros, mas não intransponíveis, eles dependem de fatores organizacionais, tecnológicos, ambientais e humanos. As novas ferramentas de comunicação economizam tempo e dinheiro para as comunidades e seus agentes, mas também transformam e melhoram a relação entre os cidadãos e sua cidade: as novas tecnologias facilitam os procedimentos administrativos e o uso de aplicativos móveis permitem rapidez e flexibilidade de acesso a diversos serviços e escritórios