Written by Patrycja Leinekugel
O objetivo deste post no blog é apenas convidá-lo a refletir sobre o sistema de comunicação e infraestrutura da sua empresa. Analisar o sistema com o objetivo de saber mais sobre as medidas de proteção para poder proteger melhor toda a infraestrutura, seus funcionários, informações confidenciais e, claro, os próprios interesses da sua empresa.
Cada instalação é única e tem prioridades diferentes, por isso não é possível propor soluções concretas. Cada sistema, seja on-premises, na nuvem, alugado ou adquirido, deve ser considerado individualmente, submetendo-o a uma avaliação de risco adequada e razoável, a fim de identificar o conceito de redundância que melhor se ajusta ao próprio sistema. Tanto a infraestrutura quanto todo o sistema de comunicações devem ser projetados para suportar falhas. Dito isto, há muitas situações que estão simplesmente além do nosso controle. Existem tantas situações nas quais infelizmente não temos influência, por exemplo, pense no desastre das inundações no verão de 2021 na Europa Ocidental e Central e suas consequências. Um desastre natural que causou danos terríveis em grande escala, tanto para indivíduos quanto para empresas e suas plataformas de comunicação.
Vamos revisar agora alguns pontos que te permitirão examinar o sistema de comunicação da sua empresa sob diferentes perspectivas. Por favor, note que não estamos nos referindo aos protocolos de segurança e mecanismos de segurança necessários para proteger o sistema e o SWITCHBOARD contra ataques da Internet, mas sim a mecanismos adicionais para garantir a confiabilidade do sistema em caso de falha de hardware ou software.
Em primeiro lugar, vamos analisar o significado da palavra redundância, já que ela tem definições diferentes. Encontramos o termo redundância tanto no campo da tecnologia da informação quanto no mundo da comunicação e da engenharia. Então, qual é o seu significado?
Na ciência da computação, o termo redundância tem dois significados: por um lado, significa que é possível omitir algumas partes da informação completa sem perder as informações essenciais. Por outro lado, também se refere ao fato de ter um sistema duplicado ou de backup que assume, caso o sistema principal venha a falhar. Duas abordagens muito diferentes: é improvável que informações que possam ser omitidas mudem a situação ou causem danos. No entanto, omitir ou não usar deliberadamente recursos adicionais pode ter consequências devastadoras se ocorrer uma falha no sistema. Os dados podem ser perdidos ou danificados. Na pior das hipóteses, pode ser uma falha que comprometa a infraestrutura como um todo, não só a comunicação, mas toda a empresa.
Um único ponto de falha (SPOF)1 é uma vulnerabilidade que pode causar acidentes ou mau funcionamento de todo o sistema.
Claro, este único ponto de falha também pode afetar o hardware. O que aconteceria se um adaptador de energia quebrasse ou, pior, houvesse uma queda total de energia? Relâmpagos, um incêndio, uma inundação ou defeitos técnicos (por exemplo, no servidor) são apenas mais alguns exemplos.
E o que aconteceria com os dados confidenciais da empresa em caso de ataque cibernético, quando sua empresa é impedida de acessar seus clientes, parceiros ou pessoal externo? Isso pode ter consequências econômicas catastróficas, se não existenciais. Quão segura é a infraestrutura nesses casos?
A segurança dos sistemas de comunicação nunca pode ser simplesmente dada como certa. Esse erro de raciocínio é fatal e já custou muito dinheiro a muitas empresas e causou noites sem dormir para muitos CEOs. É possível evitá-lo? Sim, é possível. Só é necessário ir fundo no assunto e ter com bons especialistas por perto.
A redundância de hardware é uma opção. No entanto, essa opção pode ser muito cara, pois envolve custos adicionais: equipamentos duplicados exige mais espaço, consome mais energia e requer mais manutenção. Esse modelo faz sentido? Do ponto de vista da confiabilidade, a resposta é definitivamente "Sim". O conceito de redundância primária/secundária deve então fazer parte do equipamento padrão. Existem vários modelos, até mesmo para empresas com diversas filiais. No entanto, se você lidar com o tema "custos e finanças" nesta variante de redundância, você definitivamente se perguntará: eu realmente preciso do dobro da quantidade de componentes individuais? É aconselhável aproveitar a experiência de especialistas e desenvolvedores que podem apresentar diferentes modelos e conceitos. Proteger dados na nuvem, por exemplo, poderia ser uma opção sensata para você. Aqui estão alguns cenários de risco e fatores a considerar:
• Incêndio / inundação
• Danos externos (linha de fornecimento)
• Superaquecimento
• Falha de energia
• Possíveis danos técnicos aos dispositivos (servidores / componentes)
O custo de uma falha pode ser muito alto. Uma estratégia de redundância mal implementada, ou a ausência dela, pode não só causar danos econômicos significativos, como também prejudicar a reputação da empresa, retardar os processos de trabalho ou até mesmo interrompê-los. Em ambientes hospitalares e médicos, na aviação e segurança de voo ou no exército, é de vital importância ter um sistema de redundância em caso de falha, interrupção ou mau funcionamento. Para bancos, administrações públicas ou seguradoras, um conceito de redundância bem implementado é essencial para poder garantir um bom atendimento ao cliente em todos os momentos. A implementação de um sistema redundante permite que empresas e instituições gerenciem seus negócios de forma mais segura e eficiente.
A redundância é essencial, e suas vantagens para a confiabilidade da comunicação interna e externa de uma empresa são consideráveis. Não hesite em pedir ao fabricante do sistema de comunicação utilizado em sua empresa para obter conselhos sobre o modelo de redundância que melhor lhe convém e às possíveis alternativas. Lembre-se que o planejamento de redundância desde o início é o que garante uma comunicação segura e confiável. Porque, em última análise, o sucesso da sua empresa depende disso!